CMAM reforça infraestruturas com inauguração de mais dois armazéns de medicamentos

Julho 24, 20210

A Central de Medicamentos e Artigos Médicos (CMAM) reforçou o seu número de infraestruturas com a inauguração de mais dois armazéns de medicamentos, localizados na região central do país, nomeadamente em Manica e Zambézia.

Trata-se dos Armazéns Intermediários de Medicamentos de Chimoio e Mocuba, inaugurados pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, e pelo Ministro da Saúde, Prof. Doutor, Armindo Tiago, respectivamente, nos dia 01 e 23 de Julho.

As infraestruturas recém inauguradas, fazem parte dos 30 Armazéns Intermediários (AI), que o MISAU, através da Central de Medicamentos e Artigos Médicos (CMAM), a única instituição com mandato para realizar a logística farmacêutica no país há mais de 45 anos, prevê erguer em todo o território nacional, para abastecerem directamente as Unidades Sanitárias (US) no âmbito da substituição dos Depósitos Provinciais (11) e Distritais (240) de Medicamentos.

Nesta senda,  a CMAM prevê ainda dentro deste ano, pôr em funcionamento os Armazéns Intermediários de Ile e Mopeia.

Orçados em aproximadamente 8.000.000 USD, financiados pela USAID no âmbito do apoio directo que presta ao MISAU através da CMAM, para o fortalecimento da cadeia de abastecimento, os Armazéns Intermediários de Mocuba e Chimoio, este último que compreende uma incineradora, a segunda depois de Gaza, têm capacidades de armazenamento de 720 e 1620 paletes, respectivamente.

Estes armazém estão integrados na Implementação do Plano Estratégico da Logística Farmacêutica (PELF) desenvolvido pela CMAM, no âmbito da introdução pelo MISAU, de reformas profundas na cadeia de abastecimento, com o objectivo de garantir, através de um modelo de comando único, maior eficiência e controlo na gestão de medicamentos e produtos afins, incluindo uma rápida e atempada reposição de stoks, assim como a redução de desperdícios e roubos.

O novo modelo de gestão da cadeia de abastecimento vai permitir que a CMAM possa, de forma directa, monitorar a disponibilidade de medicamentos nas Unidades Sanitárias, através dos sistemas de informação integrados. Será igualmente possível aferir o nível de consumo e prevenir casos de ruptura de stoks e desperdícios (medicamentos e produtos afins, fora do prazo).

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