A Central de Medicamentos e Artigos Médicos, uma das instituições públicas cujos funcionários encontram-se, desde Agosto último, a desempenhar as suas actividades laborais sob regime de rotatividade, afirmou que a entrada em vigor da medida que visa reduzir os casos de coronavírus não teve impactos negativos na produtividade da instituição.
Nesta senda, a Repartição dos Recursos Humanos da CMAM saudou a postura dos colaboradores pelo facto de estes não confundirem esta série de dispensas com férias, sublinhando que a mesma postura resulta de um trabalho de divulgação dos artigos previstos no decreto presidencial para redução do pessoal, como forma de minimizar a propagação da Covid-19.
A repartição dos Recursos Humanos avançou ainda que a medida vigora nas instalações sede da CMAM e em todos armazéns, reafirmando que os colaboradores que estejam em rotatividade não devem efectuar viagens porque ficou estabelecida a interrupção do regime caso a instituição precise que o funcionário apresente-se ao local de trabalho para resolver questões pontuais.
No mesmo contexto, a repartição dos Recursos Humanos apreciou a realização de reuniões remotas através de diversas plataformas digitais, considerando que esta é uma forma dinâmica e eficaz de dar continuidade às actividades da CMAM sem colocar em risco os seus colaboradores, utentes, parceiros de implementação e os diversos actores do Ministério da Saúde.
Contudo, o sistema de rotatividade pressupõe que um terço do grupo de funcionários de uma dada instituição, empresa ou organização possa cumprir com as suas actividades laborais à partir de casa. Para sua eficácia, é importante que os colaboradores abrangidos tenham consciência que a instituição tem o poder de interromper o período proposto para que os mesmos possam se apresentar ao local de trabalho de modo a cumprir obrigações pontuais que a si caibam.